quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Cancêr colorretal

A doença apesar de sua natureza maligna é passível de prevenção através de rotinas de exames periódicos solicitados pelo médico coloproctologista. Além da consulta médica que determina o grau de risco da doença, o melhor exame disponível atuamente é a colonoscopia. O exame realizado por mãos experientes tem alta capacidade de detecção e diagnóstico preciso. O enema opaco muito utilizado no passado só tem lugar caso não haja disponível o exame colonoscopico. Os exames solicitados mais frequentemente são o CEA (que tem apenas valor prognóstico apenas), o ultra som e/ou tomografia de abdome e o rx e/ou tomografia de tórax. Quando o tumor for retal é interessante a utilização do ultra-som endorretal que pode ser substituído pela tomografia pélvica.
O tratamento cirúrgico tem ampla utilização e deve ser realizado por equipe treinada para tratamento cirúrgico de câncer. A presença de mestástases (doença espalhada para outros orgãos) pode ser detectada durante a cirurgia mesmo não tendo aparecido nos exames prévios.
O tratamento cirúrgico tem objetivo de trazer cura ou controle da doença, visando sempre a preservação máxima do paciente apesar disso nem sempre ser possível podendo acarretar o uso de colostomia (bolsinha) de forma permanente ou levar a disfunçoes sexuais ou urinárias.
Após a cirurgia o paciente recebe uma classificação determinada pela extensão da doença. Pacientes com classificação II-III ou mesmo IV tem indicação de quimioterapia complementar.
Porém o melhor mesmo é prevenir. Acima de 45 anos de idade é recomendado procurar um coloproctologista para receber as orientaçoes quanto aos esquemas de prevenção do câncer intestinal. Se na família já houver casos de câncer é recomendado a consulta com especialista até mesmo antes dos 45 anos de idade.

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